Um memorando de entendimento nesse sentido foi assinado em Março de 2018 entre a Empresa de Transporte Marítimo e Fluvial (Transmarítima) e a Peschaud Moçambique, subsidiária do grupo francês de logística terrestre, fluvial, lacustre e marítima Peschaud et Cie International.
Citado pelo Jornal Notícias, o ministro afirmou que a revitalização da cabotagem no país visa diversificar as modalidades de transporte, devendo ter como impacto imediato a redução do custo de transporte dos produtos e, consequentemente, de preços ao consumidor final.
No princípio da década de 80, o governo criou a Empresa Moçambicana de Navegação (Navique), que detinha o monopólio do transporte de carga de cabotagem e possuía uma frota de 21 navios, para uma costa de aproximadamente 2700 quilómetros de extensão.
Com o fim da guerra civil em 1992 e o reinício da circulação rodoviária registou-se a diminuição de carga nos portos nacionais em paralelo com a diminuição do número de navios por abates e sem reposição.
O ministro falava na primeira cerimónia de graduação da Escola Superior de Ciências Náuticas, uma instituição de ensino superior tutelada pelo Ministério dos Transportes e Comunicações, que formou 115 alunos em cursos como navegação marítima, direito marítimo, engenharia de máquinas marítimas e economia e gestão de portos.